A fase de adaptação ao Cpap é a primeira e uma das mais importantes etapas do tratamento da Apneia do Sono e é essencial que se atente à ela.
Porém, é comum que alguma dificuldade e até mesmo incômodo surjam nas primeiras semanas de uso. Com noites mal dormidas, o sistema imune é abalado e a regeneração dos músculos e a reparação dos tecidos do corpo afetada. É mais difícil a recuperação do corpo no caso de doenças ou machucados.
Os Cpaps entram nesse processo para eliminar os sintomas e problemas decorrentes da apneia. Eles fornecem pressão de ar através de uma máscara para desobstruir as vias aéreas e, assim, facilitar a respiração, proporcionando melhoras na saúde e assegurando maior qualidade de vida para o paciente.
A adaptação ao Cpap é fácil?
No início, alguns problemas podem surgir, principalmente pelo fato da pessoa não estar acostumada a dormir acompanhada de um aparelho.
O primeiro passo para facilitar a adaptação é fazer a escolha do Cpap que melhor se encaixe no seu tratamento. Peça dicas ao seu médico e tenha em mente se há uma pressão fixa pré-determinada.
Se a pressão já está determinada, é possível optar por um aparelho de pressão fixa, que será regulado previamente pela equipe de saúde. Na falta dessa determinação, deve-se escolher um Cpap de pressão automática, que fará a monitoração da respiração durante o sono e, com os dados do monitoramento, o Cpap automático fornecerá a pressão necessária para cada evento de apneia.
Escolhido o aparelho, é necessário priorizar a máscara para Cpap, pois o acessório é o principal na adesão à terapia. E a escolha deve ser feita entre os seguintes modelos:
- Almofada nasal: também conhecida como Pillow ou intranasal, que se apoia nas narinas;
- Nasal: ou contour nasal, que apoia-se sobre o nariz;
- Facial: ou oronasal, que cobre nariz e boca;
- Facial total: que cobre todo o rosto, desde a testa até o queixo.
É preciso ter em mente como a respiração acontece, se é pelo nariz ou pela boca. Também é importante escolher corretamente entre os diferentes tamanhos de máscara, para que o ajuste seja correto e não ocorram fugas.
Além disso, existem ainda outros aparatos que facilitam a adaptação, como:
Travesseiro: os travesseiros próprios para Cpap impedem que, ao deitar-se de lado, a máscara seja pressionada contra o rosto. Esse deslocamento que ocorre com o uso dos travesseiros comuns gera desconforto e fugas.
Umidificador: o corpo não está acostumado ao fluxo de ar fornecido pelo aparelho, graças a isso surgem problemas como coriza e congestão.
O equipamento repõe a umidificação necessária na respiração, impedindo o ressecamento das vias aéreas e o aparecimento de efeitos colaterais ao tratamento.
Não consigo me adaptar. O que fazer?
Cada organismo funciona de uma forma, mas é comum que a máscara seja entendida como um corpo estranho. Com isso, a pessoa tem dificuldades para dormir ou ao acordar percebe que está sem a máscara.
Uma alternativa é começar o tratamento utilizando o equipamento por um período de tempo menor durante a noite, garantindo os efeitos do uso do Cpap, mas sem forçar o corpo por muito tempo.
Outra maneira de acostumar o corpo à sensação da pressão exercida pela máscara é utilizá-la durante o dia. Lave bem o rosto e ajuste a máscara com calma, para depois conectá-la ao Cpap.
Ligue o aparelho e execute tarefas comuns do cotidiano, como ler, assistir televisão ou mexer no celular. Assim, a adesão ao tratamento se tornará mais natural para você.
Deixamos também abaixo 4 dicas excelentes que te ajudarão a iniciar seu tratamento sem traumas e sem problemas. Confira:
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Não abandone o tratamento
O primeiro passo é não abandonar ou desistir do tratamento logo nas primeiras dificuldades ou dúvidas. Sabemos que é difícil, uma vez que podemos acabar desanimando.
Entretanto, é importantíssimo que você mantenha firme e, caso continue com problemas (seja adaptação, sentindo efeitos colaterais), procure seu médico ou especialista que vendeu o produto para tirar dúvidas a respeito.
Quem inicia o tratamento de apneia do sono costuma sentir sintomas como dores de cabeça, ressecamento nasal e até mesmo dificuldade para dormir nos primeiros dias do uso do Cpap. Pacientes que fazem esse tipo de terapia com pressão contínua precisam estar atento a esses sinais, que devem desaparecer após alguns dias de uso.
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Comece devagar
Nas primeiras semanas de uso, pode ser que você não consiga usar o aparelho durante a noite inteira. O ideal é que o Cpap seja usado pelo menos 4 horas por noite. Menos que isso, o tratamento não será eficaz. Nos primeiros momentos de uso, respire devagar. Isso fará com que você se ajuste mais rápido à pressão produzida pelo Cpap.
Além disso, um fator que pode te ajudar a sentir menos incômodo durante a noite é o uso de uma máscara que não tenha o tubo respiratório na parte frontal. Esse é o caso da máscara nasal DreamWear, na qual o tubo fica no topo da cabeça, liberando a visão do paciente e facilitando a movimentação durante a noite.
Outra opção para evitar que o tubo respiratório atrapalhe o rosto é por meio do suporte. Ele funciona como uma espécie de “cabide”, que deixa o tubo acima da cabeça e evita que você acabe enrolando na hora de dormir. Um outro benefício é o fato que é possível assistir TV, ler e afins, tudo isso sem ter o campo de visão comprometido.
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Use também durante o dia
Para uma melhor adaptação, você pode usar a máscara um pouco antes de ir dormir, enquanto lê um livro ou assiste televisão. Assim, as chances do seu organismo também se acostumar com o fluxo de ar, e você se adaptar ao aparelho também aumentam.
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Aposte em um umidificador
Se você sente a garganta seca ou congestão nasal, uma boa alternativa é o uso de umidificador. Esse dispositivo pode aumentar a quantidade de umidade no ar inspirado, ajudando a neutralizar esses sintomas. Confira mais sobre como usar um umidificador e como ele facilita o tratamento da apneia nesse post.
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