As atividades físicas proporcionam muitos benefícios para a saúde, inclusive para uma boa
noite de sono. Mas será que elas ajudam a reduzir o ronco?
E já te damos a resposta de pronto: Sim! Ela pode ser uma aliada para reduzir o ronco, um
problema que atinge cerca de 50% da população mundial, de acordo com dados do Instituto
do Sono. Vamos entender melhor o assunto juntos?
A RELAÇÃO EXERCÍCIOS – SONO
Praticar exercícios físicos melhora comprovadamente a qualidade do sono. Essas atividades
ajudam a relaxar, proporcionando um sono mais profundo e com menos interrupções, além de
liberar hormônios que atuam no combate da ansiedade e do stress. Uma simples caminhada
pode melhorar o humor, afastar doenças cardíacas e ainda te ajudar a dormir melhor.
Os exercícios físicos também atuam no controle da obesidade, que é um dos fatores que
causam o ronco. Quando a pessoa está acima de seu peso ideal, acaba acumulando gordura
em volta da traqueia, o que dificulta a passagem do ar. Além disso, a gordura que se acumula
no abdômen e no tórax atrapalha a passagem do ar para os pulmões. Assim, o esforço para
respirar é bem maior, ocasionando o ronco.
E os exercícios devem fazer parte da rotina de todos, inclusive de quem não precisa perder
peso. O ideal é escolher uma atividade que proporcione prazer, como uma caminhada ao ar
livre, academia ou um passeio de bicicleta. Esses cuidados vão evitar o ronco e melhorar o
sono, o humor, a memória e vários outros benefícios para todo o organismo.
Confira agora outras quatro maneiras que podem auxiliar no combate ao ronco:
1 – Postura e higiene do sono
Quem ronca já ouviu o apelo vindo do parceiro ou parceira para virar de lado. E é melhor
ouvir: essa tática pode mesmo amenizar o barulho. “Quando estamos deitados de barriga para
cima, a língua relaxa e atrapalha a respiração”, explica Dalva Poyares. “Também vale evitar o
álcool em excesso antes de dormir, porque ele estimula o estreitamento da garganta”, diz a
médica e pesquisadora do Instituto do Sono.
2 – Aparelho Intraoral
À noite, a língua relaxa e pode deslizar para trás, agindo como uma espécie de barreira para o
ar que inspiramos e gerando aqueles ruídos. Aparelhos de resina acrílica, feitos sob medida e
colocados dentro da boca na hora de dormir, ajudam a dar um psiu no ronco e na apneia leve
ou moderada. “Esses dispositivos conduzem a mandíbula para frente e impedem que a língua
se desloque, deixando livre a passagem do ar”, explica Ana Célia Faria, cirurgiã
bucomaxilofacial da Universidade Estadual de Campinas.
3 – O CPAP
A sigla do equipamento vem do inglês e significa ‘‘pressão positiva contínua nas vias aéreas’’.
O aparelho assegura um fluxo ininterrupto de oxigênio durante o sono do apneico, que dorme
conectado à uma máscara. “O CPAP é indicado aos casos que não são resolvidos com
mudanças de hábito”, diz o otorrinolaringologista Mario Munhoz, do Hospital Alemão Oswaldo
Cruz, em São Paulo. O aparelho é considerado o padrão-ouro no tratamento da apneia.
4 – Cirurgia
Em algumas situações, a apneia do sono deve ser resolvida via bisturi. Isso acontece quando há
um defeito anatômico, como amígdalas protuberantes, carne esponjosa, queixo retraído
demais ou estreitamento anormal na garganta. Com o auxílio de alguns exames, pode-se
averiguar que situações são solucionadas de vez na mesa de cirurgia. “Há, inclusive,
procedimentos mais complexos, que visam aumentar o espaço do céu da boca, avançar a
língua ou reposicionar o maxilar”, revela Munhoz.
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