Para quem não sabe, os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) são padrões de respiração anormal ou redução anormal da troca gasosa que ocorrem durante o sono.
Quando não diagnosticados e não tratados, são um grave problema de saúde pública, dada a sua alta prevalência e suas graves consequências para a saúde, pois estão relacionados ao desenvolvimento ou agravamento de uma série de doenças sistêmicas.
O impacto que as interfaces oronasais podem causar
Recentemente, a Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR) e o Departamento de Fisioterapia Respiratória nos Distúrbios do Sono fizeram uma análise interessante a respeito de um documento publicado pela American Thoracic Society.
A instituição relata que evidências recentes demonstraram que interfaces oronasais podem comprometer a patência (passagem) da via aérea superior, provocando eventos residuais, vazamento de ar excessivo, sintomas nasais e necessidade de maiores pressões de tratamento.
Destacamos também alguns dos pontos mais relevantes do documento:
• Mesmo com relatos de respiração oral, a interface nasal deve ser a primeira escolha;
• Para pacientes que já usam interface oronasal com eventos residuais aumentados, vazamento excessivo ou sintomas nasais, a troca da máscara por nasal deve ser considerada;
• Sintomas nasais que comprometam a adesão, sugere-se associar umidificação, esteroides nasais ou cirurgia nasal;
• Interface nasal diminui eventos residuais e melhora adesão. Contudo, a oronasal pode ser benéfica em alguns pacientes. Sugere-se acompanhamento mais próximo do paciente para monitoramento;
• Pacientes e parceiros devem estar envolvidos na seleção de máscaras e seu auto manejo. Para controle do vazamento oral sugere-se selamento labial, tratamento de obstrução nasal, queixeiras e umidificação.
• O monitoramento dos dados e a resolução de problemas é necessário especialmente durante a primeira semana de terapia.
Uma abordagem individualizada deve ser considerada para a escolha correta da interface, consideração alguns fatores como anatomia facial e nasal, via respiratória predominante, local do colapso da via aérea, obesidade, raça, sexo e idade.
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