Distúrbio, conhecido por afetar mais os adolescentes, pode fazer uma pessoa dormir por até 72 horas. Saiba mais sobre a doença neste artigo
A síndrome de Kleine-Levin, também conhecida como a Síndrome da Bela Adormecida, é uma doença rara que geralmente se manifesta na adolescência, mas os sintomas podem surgir em qualquer idade.
Embora 70% dos pacientes afetados pelo distúrbio sejam homens, as mulheres afetadas tendem a ter a doença por um período mais longo do que homens.
O raro distúrbio neurológico faz com que a pessoa durma por períodos de 16 a 72 horas, por até três semanas seguidas. Você se imagina dormindo tanto assim?!
Quando a pessoa desperta, ela acorda irritada, agitada e comendo compulsivamente. E não para por aí.
Passado pouco tempo, o indivíduo sente-se sonolento, voltando a dormir novamente. Algumas pessoas apresentam ainda episódios de hipersexualidade, sendo isto mais comum entre os homens, sofrendo desta crise, por exemplo, uma vez por mês.
O que causa a doença?
A síndrome de Kleine-Levin também é chamada de síndrome de hipersonia e hiperfagia, tem sua causa ainda desconhecida, mas pode estar ligada a infecções ou outras doenças.
Quais os sintomas?
Para identificar a Síndrome da Bela Adormecida é preciso verificar os seguintes sinais e sintomas:
- Episódios de sono intenso e profundo que pode durar dias ou média diária de sono acima de 18 horas;
- Acordar desse sono irritado e ainda sonolento;
- Aumento do apetite ao acordar;
- Aumento do desejo pelo contato íntimo ao acordar;
- Comportamentos compulsivos;
- Agitação ou amnésia com diminuição ou perda total da memória.
E tem cura?
Infelizmente não há cura para a Síndrome de Kleine-Levin. Aparentemente, esta doença deixa de apresentar crises após os 30 anos de vida.
Mas, para se certificar que a pessoa tem essa síndrome ou outro problema de saúde, deve-se realizar exames como polissonografia, que é o estudo do sono.
Tratamento
O tratamento pode ser feito com medicamentos à base de lítio ou estimulantes anfetamínicos durante o período de crise para fazer com que a pessoa tenha o sono regularizado.
Também faz parte do tratamento deixar a pessoa dormir o tempo que for necessário, somente acordando-a no mínimo 2 vezes ao dia para que ela possa comer e ir ao banheiro, para que sua saúde não seja prejudicada.
Até que a sua causa seja identificada, o controle da Síndrome de Kleine-Levin deve ser primariamente de apoio e educacional. A boa notícia é que esse distúrbio pode desaparecer como surgiu, o que geralmente ocorre após 10 ou 15 anos.
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