O sono é uma necessidade básica do nosso organismo e precisa ter sua devida atenção. Saiba melhor como ele funciona e como isso lhe influencia
Convenhamos, quem aqui não ama ter um bom sono? Dormir é uma sensação muito agradável, até pelo fato de ser um momento em que nossa mente e corpo descansam e recarregam as energias.
É capaz de, não apenas restabelecer o corpo e a mente após um período intenso de atividades, mas também contribui para a melhora do metabolismo, para manter o peso sob controle, para o fortalecimento do sistema imunológico, prevenir doenças e para que haja a regulação emocional e a sensação de bem-estar.
Mas você sabia que o nosso sono tem fases? Ela é composto basicamente por duas, o REM e o não-REM, que apresentam características e estágios distintos entre elas.
Neste artigo você entenderá cada uma delas e como elas influenciam na sua noite descanso. Confira!
O que significa REM?
REM é uma abreviação de Rapid Eye Movement, que traduzindo do inglês significa Movimento Rápido dos Olhos. O nome instituído a essa fase do sono se dá ao intenso movimento ocular durante o sono. Além disso, nessa fase do sono, a atividade cerebral é tão intensa, que pode se comparar a quando está acordado.
Os adultos podem ter, normalmente, em torno de quatro ou cinco períodos de sono REM durante toda a noite de sono. No início do sono, esses períodos são mais curtos, mas no final, podem ser mais longos. Somando os períodos, pode totalizar aproximadamente de 90 a 120 minutos por noite de sono REM.
Na fase do sono REM, acontece o descanso profundo e liberação de hormônios, além do repouso da mente. É uma fase de extrema importância para a recuperação da energia física. Nela também é quando acontece uma intensa atividade cerebral e a consolidação a consolidação da memória. Outra importante característica desta fase é o intenso movimento ocular.
As fases do Sono
A noite de descanso começa com o sono não-REM, composto por três estágios diferentes:
N1 – transição da vigília para o sono mais profundo, porém, ainda um sono leve.
N2 – desconexão total do cérebro com os estímulos do mundo real.
N3 – sono profundo, com descanso da atividade cerebral.
Eis, então, que chega a vez do sono REM. Nessa fase, há intensa atividade cerebral e movimentos oculares rápidos. É quando acontecem os sonhos e também a consolidação da memória.
Em uma noite completa de sono, um adulto apresenta de quatro a seis ciclos, contendo tanto estágios do sono não-REM, como o sono REM. Cada ciclo pode durar uma média de 90 minutos. Evitar ficar acordando várias vezes é importante para que todo o processo ocorra e a pessoa levante restabelecida para começar um novo dia.
O período ideal do sono
De acordo com o National Sleep Foundation, dos Estados Unidos, a cada faixa etária existe uma quantidade de horas necessárias de sono por dia. Com o passar dos anos, diminui o tempo ideal na cama para descansar e repor as energias para o dia seguinte. Veja:
– Recém-nascido (até 3 meses): de 14 a 17 horas
– Bebê lactente (de 4 a 11 meses): de 12 a 15 horas
– Primeira infância (de 1 a 2 anos): de 11 a 14 horas
– Pré-escolar (de 3 a 5 anos): de 10 a 13 horas
– Fase escolar (de 6 a 13 anos): de 9 a 11 horas
– Adolescente (de 14 a 17 anos): de 8 a 10 horas
– Jovem e adulto (de 18 a 64 anos): de 7 a 9 horas
– Idoso (a partir de 65 anos): de 7 a 8 horas
Especialistas recomendam que é fundamental manter uma rotina relacionada ao sono, ou seja, estabelecer horários regulares para dormir e acordar, mesmo aos finais de semana.
Nesse período de inatividade, deitado sobre o colchão, ocorre um processo que envolve complexos mecanismos fisiológicos em diferentes regiões do sistema nervoso central. Enquanto achamos que apenas descansamos, muitas atividades acontecem em nosso organismo.
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Fonte: InterFisio